domingo, 28 de abril de 2013

CÉLULAS DO OSSO




São as células osteoprogenitoras, osteoblastos, osteócitos e osteoclastos.

As células progenitoras localizam-se na camada celular interna do periósteo, revestindo canais de Havers e no endósteo. Estas células, derivadas do mesênquima embrionário, podem passar por divisões mitóticas e têm o potencial de se diferenciar em osteoblastos. Além disso, em certas condições de baixa tensão de oxigênio, estas células podem diferenciar-se em células condrogênicas. São fusiformes  e possui um núcleo oval pouco corado; seu citoplasma escasso de fracamente corado apresenta um REG escasso e um aparelho de Golgi pouco desenvolvido, mas abundância de ribossomos livres. Estas células são mais ativas durante o período de crescimento ósseo intenso.


OSTEOBLASTOS

Sintetizam não somente a matriz orgânica do osso, mas também possuem receptores para o hormônio paratireoidiano.
São provenientes de células osteoprogenitoras, são responsáveis pela síntense dos componentes orgânicos da matriz óssea, inclusive colágeno, proteoglicanos  glicoproteínas. Os osteoblastos localizam-se na superfície do osso colocando-se como uma lamina de células de cuboides a colunares. Quando estão secretando  a matriz ativamente, eles possuem um citoplasma basófilo.
Os osteoblastos lançam prolongamentos curtos, que entram em contato com os de osteoblastos vizinhos, assim como prolongamentos longos, que estabelecem contato com prolongamentos de osteócitos  Apesar de estes prolongamentos apresentarem junções comunicantes uns com os outros, o numero de junções comunicantes entre osteoblastos é muito menor do que os existentes entre osteócitos.
Quando os osteoblastos da superfície deixam de produzir matriz, eles revestem para um estado de quiescência e são denominados células de revestimento ósseo  Apesar de estas células parecerem semelhantes as células osteoprogenitoras, muito provavelmente são incapazes de se dividir, mas com o estimulo adequado podem ser reativadas para a forma secretante.
Os osteoblastos tem vários fatores em sua membrana celular, os mais significantes dos quais são as integrinas e os receptores para o hormônio paratireoidiano. Quando este hormônio se liga a estes receptores, ele estimula os osteoblastos a secretarem o ligante osteoprotegerina, um fator indutor da diferenciação dos pré-osteoclastos em osteoclastos, assim como o fator osteoclastoestimulante, que ativa os osteoclastos a reabsorverem osso.

OSTEOCITOS

Os osteócitos são células ósseas maduras, derivadas dos osteoblastos, residentes em lacunas dentro da matriz óssea calcificada. Das lacunas irradiam-se em todas as direções espaços estreitos, semelhantes a túneis.
Os osteócitos adaptam-se a forma de suas lacunas. Seu núcleo é achatado e seu citoplasma é pobre em organelas, apresentando REG escasso e aparelho de Golgi muito reduzido.
Apesar de os osteócitos parecerem células inativas, eles secretam substancias necessárias para a manutenção do osso. Estas células também foram implicadas na mecanotransdução, pois respondem a estímulos que exercem tensão sobre o osso liberando adenosina monofosfato cíclica, osteocalcina e fator de crescimento semelhante a insulina.

O espaço entre o plasmalema do osteócito e as paredes da lacuna e dos canalículos  denominado espaço periosteócitico, é ocupado por fluido extracelular. Levando em conta a extensa rede de canalículos e o simples numero de osteócitos presentes ao esqueleto de uma pessoa media.




Figura 1 - Osteócitos e Osteoblastos do tecido ósseo.



OSTEOCLASTOS

São células multinucleadas derivadas de progenitores granulócitos macrófago e desempenham um papel na reabsorção óssea.
Origina-se da medula óssea. Possuem  receptores para o fator osteoclastos estimulante.São células grandes, moveis e multinucleadas.
   Os osteoclastos (do grego klastos, quebrar, destruir). Essas células são especialmente ativas na destruição de áreas lesadas ou envelhecidas do osso, abrindo caminho para a regeneração do tecido pelos osteoblastos. Os cientistas acreditam que os ossos estejam em contínua remodelação, pela atividade conjunta de destruição e reconstrução empreendidas, respectivamente, pelos osteoclastos e osteoblastos.


Figura  2 - Osteoclastos ( na parte de cor rosa ) , multinuclear.

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